5 sinais de deficiência de vitamina D e formas de tratamento – A Gazeta

A importância da vitamina D para a saúde óssea e bem-estar

Publicado em 30 de setembro de 2024 às 17:36

Tempo de leitura: 4 minutos

A deficiência de vitamina D pode acarretar em uma variedade de sintomas.

A vitamina D desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde dos ossos, regulação do sistema imunológico e funcionamento adequado do corpo. Principalmente adquirida através da exposição solar, também pode ser obtida por meio de alimentos como peixes gordurosos, ovos, laticínios fortificados e suplementos. A falta desse nutriente pode resultar em sintomas que impactam tanto o bem-estar físico quanto mental.

"A insuficiência subclínica de vitamina D, verificada pela baixa concentração de 25 OH Vitamina D no sangue, é bastante comum devido à reduzida exposição solar e ao uso de protetor solar. Muitos desconhecem que a conhecida ‘vitamina do sol’ é, na verdade, um hormônio, por ser sintetizada pelo organismo e possuir receptores específicos em diversos tecidos do corpo", destaca a endocrinologista Thaís Vital.

A seguir, conheça os principais sinais da falta de vitamina D!

  1. Fadiga constante
    Um dos primeiros indícios de deficiência de vitamina D é a persistente sensação de cansaço. A ausência desse nutriente afeta a produção de energia no corpo, resultando em fadiga, mesmo após um adequado repouso. Isso ocorre devido ao papel crucial da vitamina D no metabolismo celular, sendo sua ausência capaz de comprometer o fornecimento de energia às células.

  2. Dor muscular e fraqueza
    Essencial para a função muscular, a deficiência de vitamina D pode ocasionar dores e fraqueza musculares. Isso se deve ao seu envolvimento na absorção de cálcio, mineral fundamental para a contração muscular adequada. Pessoas com baixos níveis desse nutriente podem experienciar desconforto muscular difuso e dificuldades em realizar atividades cotidianas, como subir escadas ou levantar objetos.

  3. Dores nos ossos
    A saúde óssea está diretamente ligada à vitamina D, que auxilia na absorção de cálcio e fósforo, elementos essenciais para a manutenção da robustez óssea. A falta desse nutriente pode resultar em dores ósseas, especialmente na região lombar e nas pernas. A ausência prolongada pode levar à osteomalácia, condição que enfraquece e amolece os ossos.

  4. Baixa imunidade
    A vitamina D desempenha um papel vital na modulação do sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções. Portanto, a deficiência desse nutriente pode comprometer o sistema imunológico, tornando o organismo mais suscetível a resfriados, gripes e outras enfermidades.

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  5. Depressão e alterações de humor
    Baixos níveis de vitamina D podem impactar a saúde mental, aumentando os sintomas depressivos. Isso ocorre devido à influência desse nutriente na produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela regulação do humor. Pessoas com deficiência de vitamina D podem vivenciar sentimentos de tristeza, ansiedade e irritabilidade.

Um estudo do The Journal of Nutrition apontou que a deficiência ou carência de vitamina D em crianças pode estar relacionada a problemas comportamentais na adolescência e, posteriormente, depressão e esquizofrenia em adultos.

"A presença de metabólitos da vitamina D no líquido cefalorraquidiano em adultos saudáveis sugere seu papel no desenvolvimento cerebral e na função do sistema nervoso", enfatiza Paula Molari.

Como identificar e tratar a carência de vitamina D?

O diagnóstico da deficiência de vitamina D pode ser realizado por meio de exames de sangue que medem os níveis desse nutriente no corpo. Caso apresente sintomas mencionados, é crucial buscar orientação médica para confirmar os baixos níveis e discutir as opções de tratamento.

A exposição solar diária de ao menos 15 minutos é uma das formas mais simples de suprir a vitamina D, entretanto, em muitos casos, a suplementação e a adequação na alimentação são necessárias. "Apenas 20% de nossas necessidades são provenientes da dieta. Os outros 80% são sintetizados pela pele mediante a exposição solar", salienta Paula Molari.

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